quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O Enfermeiro e a construção da autonomia profissional no processo de cuidar - Resumo Critico

O Enfermeiro e a construção da autonomia profissional no processo de cuidar.

De acordo com o texto: “O Enfermeiro e a construção da autonomia profissional no processo de cuidar”, que abordou uma pesquisa de estudo qualitativo, utilizando métodos qualitativos de pesquisa em campo, realizado por 59 enfermeiros assistenciais, de unidades de internação, ambulatoriais e de pronto socorro.

Foram utilizado métodos qualitativos, por ser uma pesquisa que aborda pontos que precisam ser analisados e pesquisados de uma forma  detalhada, observando a opinião técnica e científica de cada um  integrante da pesquisa em foco.

O Objetivo maior do estudo, partindo de uma pesquisa qualitativa exploratória, é a de coletar dados que contribua para o desenvolvimento de campo de estudo que recentemente tem despertado um grande interesse por parte de pesquisadores, que estão no campo da sociologia das profissões, em particular, da enfermagem.

Segundo Freidson, (1978)"o único critério verdadeiramente importante e uniforme para diferenciar as profissões de outras ocupações é a autonomia", sendo esta entendida como uma posição de controle legítimo sobre o trabalho que deve sua existência à tolerância ou à proteção do Estado e que, ademais, não inclui necessariamente todas as esferas da atividade profissional. Para o autor, o profissionalismo representa um método logicamente distinto de organizar uma divisão de trabalho e expressa uma circunstância em que as ocupações negociam entre si os limites de suas jurisdições e controlam seus mercados. Freidson com seu estudo não chega a citar questões cruciais tal como o relacionamento do profissional com o estado, os interesses econômicos sociais e políticos entre outros.

Procurando contribuir no debate, o autor assinalou que:

"uma adequada teoria das profissões e da profissionalização requer que se preste estreita atenção aos processos políticos pelos quais as ocupações obtêm que o Estado lhes conceda direito exclusivo para desempenhar certas tarefas, para recrutar e educar os seus membros, para dar ordens a outras ocupações e para definir em que consistirá seu trabalho" (Freidson, 1978:9- 10).

Sua estratégia analítica busca acentuar, assim, a organização social, política e econômica do trabalho, tratando, nesse caso, o conhecimento e a destreza como derivados do controle ou da falta dele, mais do que como suas causas.

JHONSON, (1997) em sua obra enfatiza o capitalismo monopolista, “o capital é transformado em processo de trabalho através de mecanismos complexos de controle produtivo.” (JHONSON, 1997, 02).

As várias ocupações na área da saúde, hierarquicamente subordinadas aos médicos, têm pouca autonomia no desempenho de seu trabalho e podem ser identificadas como parte da classe proletária, independentemente da condição de ser produtiva ou não. Este autor analisa ainda a reprodução do sistema produtivo nas esferas política e ideológica empreendida principalmente pelo Estado e pelas "profissões" (envolvendo as áreas da saúde, educação, ciência e tecnologia).

De acordo com a questão descrita no texto: O Processo de Autonomia da enfermagem pressupõe que o profissional enfermeiro e a equipe de enfermagem possam interferi no processo de definição da prioridade na assistência. O texto diz que, a autonomia está embora na direção da vontade do indivíduo para a ação, a partir de influencias sociais e culturais.

Sobre o aspecto metodológico que utiliza uma abordagem essencialmente qualitativa ainda que tenham sido utilizadas qualificações numéricas e tabelas. Os critérios utilizados para a escolha das unidades foi que as mesmas derivam constituir-se de enfermeiros assistenciais responsáveis pela Biossegurança a pacientes com necessidades de assistência intensiva, intensiva, cuidados intermediários e mínimos.
Autores:

·         Giannine Lopes

·         Jheniffer F. Melo

·         Nayara Suany

·         Jessica Adriana

·         Carla Patricia

·         Eddie A. Carmo

REFERENCIAS

As Referencias podem ser encontradas em:

 Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública; 1999. 205 p. Médicos, psicanalistas e loucos: uma contribuição à história da psicanálise no Brasil.
- Também disponível em: - Brasil BVS-Saúde Publica: 2. referenciais teórico- metodológicos:
http://portalteses.icict.fiocruz.br/transf.php?script=thes_chap&id=00008002&lng=pt&nrm=iso

Rev. Saúde Pública vol.25 no.4 São Paulo Aug. 1991, Revista de Saúde Pública.
- Também disponível em: - Perspectivas teóricas sobre medicina e profissão médica: uma proposta de enfoque antropológico:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89101991000400012&script=sci_arttext

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