Os europeus achavam que a Ucrânia poderia negociar um tratado comercial.
Esperavam mudança política, não a violência brutal que se viu em Kiev.
A crise sem controle da Ucrânia fez muitas vítimas. Uma
delas é a política externa da União Europeia.
Até o último fim de semana os europeus achavam que a Ucrânia
poderia negociar um tratado comercial se houvesse uma mudança política e não a
violência brutal que se viu hoje na praça em Kiev.
De um lado os que querem tirar o presidente do poder,
realizar eleições e se aproximar dos europeus. Do outro, a polícia sob ordens
do presidente Yanukovich, que não sai do cargo. Sempre promete mudar e nunca
cumpre o que promete.
O país é dividido nos costumes, na economia e na língua. Do
lado próximo à Europa, se fala ucraniano. Do lado oriental, se fala russo, como
o presidente Yanukovich.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os alemães usaram a
Ucrânia para atacar a Rússia; que usou a Ucrânia para se defender.
Os russos consideram a Ucrânia um parceiro estratégico. O
lado oriental é a base econômica do país, onde se planta, se produz e se vende
para a Rússia, que fornece o gás.
Os sinais da presença russa e soviética são visíveis em
Donietzk a capital industrial do país. Nessa crise, a Rússia manteve a oferta
de que o governo ucraniano mais precisava: dinheiro. Foram 15 bilhões de
dólares e mais a manutenção do mercado.
A Europa sempre viu a Ucrânia e seu presidente com
desconfiança e não tem dinheiro à vista.
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